quarta-feira, 16 de julho de 2008

Daí, nesse clima, sentada numa esteira do Museu de Arte Moderna, ouvindo jazz de pertinho, num chão de pedras e ao ar livre, que eu me pego pensando em você e, mais que isso, idealizando você do meu lado! Tem crianças sentadas logo ali, dançando, pintando um livrinho de figuras de princesas.
Eu vejo Alice, paro para bater palmas e volto a escrever!
Eu vejo Alice, aquela nossa filhinha, com seus quatro aninhos, do nosso lado, na esteira. Ela está de vestidinho de algodão verde claro, tem umas flores pequenininhas nele. Ela tem uns cachinhos nas pontas do cabelo, que bate no meio das costas, tem uma franjinha no meio da testa e no cantinho desce uma pequena trança. Os fios dourados reluzem na meia-luz do lugar! E os olhinhos brilham sem parar!
"Papai, olha o desenho que eu fiz pra você!"

...

Sabe? Ela tem seu jeito meigo de falar baixinho, a voz calminha, vai ver é a criação! Vai ver é o ambiente, vai ver é a genética mesmo!

Eu quero te abraçar, eu estou te abraçando e eu sei que você sente! A Alice ta aqui, mandando um amor! A gente te ama, vida!

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