quarta-feira, 15 de abril de 2009

01/2009

Quando ela lembra dos dias que passava sozinha
Da vitalidade
Dos cigarros à escrivaninha
A saudade confunde seu coração

Um misto de vontade de voltar à podridão
Um misto que mistura com razão

São tantos medos e planos
Tantas vezes feitos e desfeitos
Que parece sempre tudo uma grande encenação
O que ela nunca deixou de amar a espera
A tantos quilômetros de terra
Que faz cansar o coração

Mas a espera é mútua
Será que ela sabe disso, então?

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