terça-feira, 24 de junho de 2008

Fim de tarde...

"...Diz pra mim o quanto alto puder
Ecoa junto com a maré
Diz que quer viver comigo
Diz pra mim que não volta pra cidade
E que esse é o nosso fim de tarde..."

Lê Senra.

(Diz que vem, que vem pra ficar comigo, aqui em casa, aos meus cuidados. Eu vou cuidar de você como nunca ninguém cuidou, como naquele dia, naquela cidade, depois daquela festa... Quando você precisou que eu tirasse sua blusa, que eu te cobrisse com o edredon, que eu deitasse contigo, suando como estava, assustado com o que estava acontecendo, com o porquê das coisas terem fugido do controle. Eu cuido de você mais que nunca, eu trago um sorriso quando voltar da rua, eu trago amor, eu não saio sem te dar um beijo! Eu trago sua constância, nossa constância, aquela pelo qual a gente sempre lutou... Eu trago nossa segurança, e eu sinto quando eu te vir! eu sei que eu sinto... Aqui tem teu lugar guardado e eu não deixo mais ninguém entrar! Não são amores, são minhas paixões... Elas passarão, você passarinho! Diz que quer viver comigo...)

(Porque quando tu apareceres aqui, eu não te deixo voltar, por nada nesse mundo... Quando tu vieres, eu te acorrento com amor, te aprisiono dentro de mim, do nosso mundo, do que a gente quiser ser, do que o mundo nos levar a ser! Porque vai ser amor demais pra gente guardar só pra gente... A gente vai fazer tudo envolta ficar bonito, tudo envolta brilhar!)

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Brightest? I need something new!

"If you find yourself here on my side of town
I'd pray that you'd come to my door
Talk to me like you don't know what we ever fought about
Cause I don't remember anymore
I just know that he warms my heart
And knows where all my imperfections are
And he said that I was the brightest little firefly in his jar..."

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Construir nossos sonhos.

O tempo é o senhor da razão
A razão é um mundo paralelo pra mim
E a distância me consome
Cada vez que eu ouço tua voz, uma plantinha brota em mim
E ela já foi semente há muito
E você a rega cada vez que me liga
E cada vez que sinto você aqui do ladinho

Eu ainda imagino todos os dias ao seu lado
Toda a eternidade, perto ou longe, mas sempre junto
Eu alimento o sonho com prazer, eu vivo por isso
E eu tenho certeza do que viveremos para sempre
Eu tenho nossa cena de amor na cabeça
E repasso deitada na cama, todos os dias

E hoje é tudo mais claro, mais vivo e mais profundo
Eu sei das nossas noites de amor
Eu sei da nossa cama suada, eu sei dos gemidos, eu sei do prazer
Um prazer quente e saboroso, com gosto de pêssego
Acordar com a insustentável leveza
Ter você dentro de mim, em alma e carne, em carne...

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Nossa história é de cinema, amor!

"C: Eu olho pra você e tudo que eu não vivi é uma porrada na minha alma, você entende isso?
J: Não, não entendo! Você escolheu sua vida...
C: Você também escolheu pra mim... Tanto faz, agora o pior é que eu to aqui tremendo feito quando eu tinha 15 anos de idade. Eu esbarrei com você na praia e você falou comigo, e eu fiquei morrendo de medo de você me achar feio, me achar bobo, de você me achar sem graça, sem jeito! Porque você, você continua sendo a coisa mais linda desse mundo!
J: Olha pra mim!
C: Olhar pra você é a coisa que eu mais fiz nessa vida! Eu te esperei durante 25 anos no Arpoador...
J: E eu passei esse tempo todo te esperando na Torre Eiffel!
C: Pois é... Nem no mesmo lugar a gente conseguiu ficar né?
J: E se a gente nunca conseguir?
C: Vai ver esse é nosso jeito!
J: Eu te amo!
C: Eu te amo!"

domingo, 15 de junho de 2008

Comunidade - Poesia Livre
A idéia: Escreva um poema com crítica social, é bom para reflexão coletiva...

O meu poema:

Nas ruas a revolução está por acontecer
Pé de guerra, coquetel molotov
Ele está em seu ninho, com dois amores
E vinho...

De lá não ouve nada e nada vê
A realidade não o consome
Quem diria que logo ele, a ideologia em pessoa
Estaria preso dentro de si nessa hora?

Quando abre a janela e se toca do ocorrido
Por um momento seus ideais passam como um flash
Ele se lembra do conforto do braço das amadas
E se deita novamente

Alienação, comodismo
Uma série de nãos e porquês!
Deitem-se todos os dias
Percam todos os pudores e não olhem pro mundo

E depois colham o fruto
Colham as guerras
Colham a injustiça social
O solo um dia não é mais fértil.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Prelúdio.

Distância não importa, são espíritos envoltos
Em lembranças e novas descobertas.
Falar que és lindo seria redundância
Pensamentos voam pela minha mente ao longo do dia

Parece clichê, mas dentro de mim é tudo novo
Daquele retrato borrado só restou o nome
A nova imagem ainda não é nítida;

E enquanto o prelúdio em piano toca
As lembranças há muito não sentidas,
Carregam-nos àquela dimensão fora de foco
O acaso não existe.


Para ler ouvindo: Bach - Prelude in C Major
(Escrito no início de 2006)